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Cópias - De Volta à Vida


Keanu Reeves está de volta em mais um filme de ficção científica. O longa, Cópias - de Volta à Vida foi lançado em 18 de abril de 2019, dirigido por Jeffrey Nachmanoff e, com aproximadamente 1 hora e 48 minutos de duração.

O filme conta a história do neurocientista Will Foster (Keanu Reeves) que teve toda sua família morta em um acidente. Na ocasião, Will realizava uma pesquisa onde pretendia implantar memórias de seres humanos, mesmo mortos, em um corpo sintético - um robô, em outras palavras, criar réplicas sintéticas de seres humanos. Inexplicavelmente, em seus testes com cobaias humanas resultavam em insucesso. Consequentemente, sua carreira estava por um fio. Em paralelo, seu amigo Ed Whitller, vivido pelo ator Thomas Middleditch está desenvolvendo pesquisas sobre clones humanos.

Assim sendo, Will e Ed se unem numa busca contra as leis da natureza e do governo. Nessa busca, Ed e Will se envolvem numa conspiração.

Opinião

Em primeiro lugar gostaria de dizer que não se trata de uma ideia original, já vimos outras produções que contaram histórias parecidas, que fique claro, parecidas! Filmes como Replicante (inclusive o título original é Réplica) do ano 2001 com Jean-Claud Van Damme, o Sexto Dia, filme do ano 2001 com Arnold Schwarzenegger. O longa também faz uso de ideias de filmes tais como Robocop de 2014, Eu Robô (2004) dirigido por Alex Proyas e protagonizado por Will Smith (pra mim tem um Ester Egg aqui) e Minority Report - A Nova Lei filme de 2002, dirigido por Steven Spielberg.

Isso não significa que o filme seja ruim, pelo contrário!

O primeiro ato da trama se passa meio arrastada, lenta, sem muita ação; já no segundo ato, o longa transita entre o drama e um suspense desenfreado; já o terceiro ato tem-se a ação e um desfecho parcialmente esperado.

Talvez, o maior problema do longa esteja na dinâmica arrastada do primeiro ato e início do segundo - portanto, não recomendo assistir esse filme em salas Vips (com cadeira reclinável).

Observa-se ainda uma tentativa de um plot, mas eu não considero necessariamente que seja!

A trilha sonora é boa e acompanha a dinâmica do filme, no entanto, não chega a ser extraordinária.

Falhas (Spoillers)

Se quiser continuar a leitura fica por sua responsabilidade, o que vou apontar a seguir pode ser entendido como spoiller e comprometer sua experiência com o longa. Portanto, só leia se você já tiver assistido o filme ou se realmente não se importar com possíveis spoillers.

Muito bem, estando avisados, vamos em frente.

Durante uma viagem de férias um acidente de carro tira a vida de toda a família de Will. Will resgata os corpos de sua esposa e filhos, no entanto, não é explicado o que acontece com o carro e ninguém descobre. Pode-se inferir que o veículo afundou no lago em que caiu e ficou fora de vista, ainda assim não ficou claro.

Para a construção de clones seriam necessários 17 (dezessete) dias, durante esse período a esposa de Will - Mona Foster (Alice Eve), uma médica cardiologista, do nada não vai ao trabalho, assim como as crianças tem sua rotina modificada. Tudo pode ser justificado com as férias, no entanto, a professora de uma das crianças sente a falta desta na escola, o que fica uma dúvida: seriam férias ou o que chamamos aqui no Brasil de feriadão?

Como o carro ficou parcialmente submerso, o que deu a entender que todos morreram afogados, os aparelhos telefônicos não foram danificados - mas pode-se dizer que atualmente os smartphones possuem resistência a prova d'água!

Outro ponto se dá quando do sumiço de várias baterias automotivas na região exceto a do carro do próprio Will, mas a polícia não se dá conta disso, apenas do sumiço das baterias.

Pela falta de um casulo, uma das filhas de Will não pode ser trazida de volta, e como Will não quer que sua família descubra, ele apaga tais memórias de todos. Para mim seria apagar muita coisa, desde o dia em que sua esposa Mona descobriu a gravidez, além do mais os amigos iriam perguntar pela filha caçula, nesse caso como seria possível apagar totalmente essa memória?

A explicação inicial para esse ponto é que, Will e sua família estava a serviço em um país longe de sua terra natal, ainda assim, eu considero um furo.

O mais interessante que achei nesse filme foi mostrar que na prática não seria simples transplantar as memórias de um ser humano em uma máquina, o cérebro poderia surtar, uma vez que entenderia o corpo robótico como uma combinação de vários corpos estranhos e entraria em colapso. Então seria necessário manipular o conteúdo da mente para que haja compatibilidade entre corpo e mente.

A nota para esse longa é 9,0.

E você, já assistiu o longa? Percebeu outras falhas ou similaridades com outros longas? Gostou do filme? Deixe seus comentários e seja mais um a contribuir com o Papo Livre Cinema.

Forte abraço e até a próxima.

Por Trás do Papo Livre
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