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Vidro (Glass)


Em 17 de janeiro estreou o tão esperado filme que fecha a trilogia de Corpo Fechado - Vidro. Dirigido M. Night Shyamalan, com 2h10min de duração de pura adrenalina.

David Dunn (Bruce Willis) agora é o Vigilante, uma espécie de herói urbano, que guarda uma semelhança com Demolidor e Justiceiro, um que de Batman, mas sem tanta tecnologia. Dunn também é um dos homens mais procurados pela polícia.

Enquanto isso Kevin Crumb (James McAvoy) conserva a ideologia da Orda, vivendo suas 24 personalidades. Dessa vez, as personalidades que adoram a Fera (uma das personalidade de kevin) domina o que eles chama de Luz, e o responsável por isso é a personalidade de Hedwing - um garoto de 9 anos. E como já apresentado no filme Fragmentado, é preciso alimentar a Fera com vítimas impuras, que nunca sofreram.

Desde a última ocorrência, quando a vítima Casey Cooker, vivido pela lindíssima atriz Anya Taylor-Joy, foi mantida em cativeiro no zoológico e consegue sair viva, Kevin também consegue fugir das autoridades.

Como já de se esperar, nesse fechamento da trilogia tomamos conhecimento do que aconteceu com Elijah Price (Samuel L. Jackson) - mantido preso em um manicômio.

Quando Dunn e Crumb se enfrentam e são detidos, surge, portanto, uma nova personagem - Dra. Ellie Staple (Sarah Paulson), uma psiquiatra especialista em pessoas com delírio de grandeza. Esta por sua vez tenta convencer os três personagens que eles não possuem superpoderes mas sim, por terem sofrido algum tipo de trauma desencadearam essa rota de fuga - acreditando que possuem poderes.

Minha Opinião

A partir daqui darei algumas informações sobre Glass que pode atrapalhar sua experiência com o longa, portanto, só leia se por acaso você já tenha assistido ou se não se importar com alguns pequenos spoilers.

A verdade é que o longa é bom, divertido e empolgante. Mas, com um olhar mais críticos é possível se questionar muita coisa, a primeira delas é - as personalidade de Kevin são controladas com disparos de flashes, no entanto ele precisa olhar para os flashes. No filme Fragmentado seria suficiente chamar seu nome completo Kevin Wendel Crumb. O segundo ponto é que, a doutora Ellie deseja argumentar que não acredita nos superpoderes dos personagens, no entanto, mantem Dunn dentro de uma câmara com um dispositivo capaz de inundar o seu quarto na menor tentativa de fuga - considerando que seu ponto franco é a água!

Como se isso não bastasse, embora Elijah pareça viver em estado vegetativo, a doutora solicita que sejam instaladas câmera em todos os locais do manicômio de modo que pudesse vigiar seus passos, ainda assim, Elijah consegue sair do seu quarto e arquitetar um plano perfeito.

No fim do terceiro ato muita coisa poderia ter sido evitada com apenas um nome - Kevin Wendel Crumb, o que acontece é que ninguém toma a iniciativa de faze-lo, à não ser em um dado momento crítico. Por um instante tive a impressão que todos esperavam por aquele momento.

Ainda assim, trata-se de um filme de super herói que finaliza uma trilogia, portanto, tem seus méritos e não deixa de ser um bom filme, não tanto quanto o primeiro e o segundo. O final é surpreendente e a gente consegue vibrar com o resultado.

A fotografia do filme é muito boa, variando entre cores como o verde, o amarelo, o rosa e o preto, também não há muito cenário pra ser explorado. Já a trilha sonora é muito bem encaixada e dar o tom do filme. Quanto ao roteiro é muito provável que alguns se decepcionem com alguma decisões da produção.

Vá ao cinema e confira esse longa, vale sim muito a pena. Nota 8.5!

Por Trás do Papo Livre
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