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Vidas à Deriva


Vidas à Deriva é um filme baseado em fatos reais, dirigido por Baltasar Komákur, estrelado por Shailene Woodlay vivenciando a personagem Tami Oldhan que sobreviveu a um naufrágio devido a uma forte tempestade em 1983. A missão era simples, conduzir um barco do Taiti até San Diego, mas durante sua jornada o casal Tami e seu recém conhecido e noivo Richard Sharp são surpreendidos com ventos fortes e ondas de grandes magnitudes.

O longa é um drama romântico que dura aproximadamente 1h38min e, mostra a luta pela sobrevivência, de uma jovem em alto mar com seu noivo. São dias a fio à deriva tendo que convier com pouco suprimentos, desidratação, e todas as possíveis indesejáveis situações que podem acometer um náufrago longe da costa.

Particularmente o que mais me incomodou no longa foi o posicionamento da câmera muito fechada, talvez para dar a sensação de claustrofobia, o que não seria necessário, tendo em vista o fato de os personagens encontrarem-se a deriva em pleno oceano, e isso por si só já é claustrofóbico, outro ponto talvez para economizar na simulação dos eventos, que apesar do ângulo de filmagem, passa a impressão de realidade.

A adaptação e o roteiro são muito bons, até por se tratar de um filme baseado em fatos reais!

O filme reserva uma surpresa para o expectador que pode reagir de duas maneiras - compaixão ou decepção.

Confesso que percebi as duas emoções no público e, ao término do longa, soltei um breve comentário que arrancou sorrisos até mesmo de quem estava chorando.

Não é demérito, devo considerar que este não é a minha categoria favorita de filmes, o que certamente aos amantes do gênero deverá facilmente sofrer junto com os personagens, que de fato faz com que você se importe com eles, sendo, portanto, as reações do público motivadas apenas por essa razão, o romance apenas margeia a história!

A trilha sonora passa despercebida, até pra causar a sensação de sufoco no público, ainda mais porque os sons de peças do barco batendo umas nas outras ou no próprio barco, é incômodo, como se você estivesse lá!

A sensação de perigo iminente é constante.

A maquiagem é muito boa e chega a ser chocante.

O tempo de duração do filme e o modo como o roteiro foi escrito (não de forma linear), eu vejo como um grande asserto, se não fosse assim o longa poderia sufocar ao ponto de se tornar cansativo.

A nota para Vidas à Deriva é 8,00.

Se você não assistiu o longa, recomendo que vá pra ver um drama com pequenas pitadas de romance! Esse post ajudou a você? Concorda comigo ou discorda? Deixe seu comentário!


Por Trás do Papo Livre
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