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Tomb Raider - A Origem



Lara Croft está de volta em um reboot. Desta vez incorporada pela atriz Alicia Vikander e dirigido pelo diretor Roar Uthaug. O filme que estreou na última quinta feira, dia 15 de março de 2018, tem duração de pouco mais de 1 hora e 50 minutos.

Sinopse

A trama se propõe a apresentar, como o próprio subtítulo já remete, a origem de Lara Croft como uma mulher forte e uma super heroína. O longa inicia mostrando uma Lara Croft menina que trabalha como entregadora de bicicleta. Com o desaparecimento do seu pai, Richard Croft vivido por Dominic West, ainda que já tenham se passado 7 (sete) anos, ela não aceita que ele esteja morto. Assim, ela resolve procurar seu pai em uma ilha japonesa. É ai que começa a aventura.

Opinião

Primeiramente, é bom deixar claro para quem estiver interessado em assistir o filme nas telonas que, não é possível fazer comparativos com os filmes estrelado por Angeline Joulie.

O primeiro ato tenta deixar claro que Lara vive um conflito interno por não aceitar o desaparecimento de seu pai que já duram 7 (sete) anos. O filme mostra alguma cenas de flash back, porém, não retrata bem uma motivação profunda, se preocupando em deixar claro apenas que o pai de Lara tinha uma vida dupla.

As coisas começam a ficarem interessantes quando Croft recebe uma artefato deixado pelo seu pai que, ao manusea-lo ela encontra uma mensagem enigmática, no entanto, que lhe parece bastante óbvia. Nesse momento Lara descobre que seu pai tem uma vida dupla e segue os rastros na esperança de encontrá-lo vivo.

Nesse momento o filme já mostra cenas completamente inspiradas nas cenas dos games, e nesse caso já se pode esperar muita CGI que, ao meu ver, não é uma falha do filme. Na verdade a única cena que talvez, seja muito apelativa, em se tratando de CGI, é a do avião (quem jogou Tomb Raider sabe do que estou falando, ou quem já assistiu o filme).

Os movimentos frenéticos e os cortes durante as cenas de ação não empolga muito (embora, eu imagino que tenha entendido a intenção do diretor).

O segundo ato do filme é bem interessante, mostrando uma Lara que tem que deixar de ser menina e ser mulher, inteligente, destemida e forte, com muita objetividade e foco, isso é bem notório quando o roteiro não se preocupa em mostrar quaisquer possibilidade de romance. E por falar em roteiro, está aí o que eu considero um ponto muito fraco no longa.

O filme, muitas vezes, acaba se tornando clichê e sem originalidade, eu particularmente identifiquei um pouco de Indiana Jones e um pouco de A Múmia (2017).

O que eu menos gostei foi do terceiro ato. O vilão, Mathias Vogel (Walton Goggins), até que me assustou, um cara insano, com jeito muito doentio, realmente um cara obcecado, um verdadeiro psicopata. Mas, a o combate de Lara no fim do terceiro ato realmente, em particular, e que fique claro, trata-se de uma opinião pessoal, deixou a desejar.

A trilha sonora é boa, o cenário está bem legal, o que faltou mesmo, talvez, tenha sido algumas explicações, motivações para fazer com que o público se importe mais com a personagem e, o que não faltaram foram oportunidade do longa fazer isso. Algumas cenas do primeiro ato são simplesmente desnecessárias, quando haviam muitas outras coisas bem mais importantes para ser mostrado.

Mas, sim, vale a pena conferir Lara Croft - A Origem nos cinemas, não é um filmaço, possivelmente não será record de bilheteria, muito longe disso. Fato este que pode comprometer a continuidade do longa. Embora, eu acredito que a Warner Bros deverá lançar uma continuição, vamos aguardar pra ver.

Veredicto

Numa escala de 1 a 10, na minha opinião o filme merece 4,5!

E você, já viu Tomb Raider - A Origem? se sim, deixe seus comentários, se não, aproveita enquanto Thanos não chega em Guerra Infinita (hahahahahaha) e vai lá, se diverte e volta aqui pra deixar seus comentários! Fiquem a vontade para expor suas opiniões, o espaço aqui deve ser altamente democrático!

Abraços!

Por Trás do Papo Livre
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